Não da para acreditar num mundo sem dor, sem sofrimento. O
que somos hoje vem da filosofia de Nietzsche e Kafka, somos espelho de uma vida
conturbada, de vontades , curiosidades , costumes e mal condutas. Eles
acreditam que sofrer traz a força de vontade de viver. O mesmo que sofrer pra
subir um penhasco, e saber que lá de cima irá vê as maravilhas ao redor... É
difícil 'ser', mas é mais difícil de aceitar que o que somos hoje: nossos medos
vêm da vida emocional que acreditamos um dia ter vivido, sendo os traumas e os
medos de ser quem realmente somos. Os nossos pais cuidam tanto da gente que
acaba querendo que nós filhos sejamos os espelhos deles, ser o que eles não
tiveram coragem de ser. E é por ai que começa a deformar a vida emocional. Como
uma doença, de estágio em estágio, mudando ciclo e conhecendo novas formas de
viver. Sentir coisas novas, reinventar um novo mundo, colorir a vida, mudar
cenários, adaptar personagens e colocar escudos. Não precisamos de religião, é
necessário ter Fé. Seguir em frente, e ter força de vontade. Difícil acreditar
que a família pode ser tudo e nada pode ser o culpado dos nossos transtornos,
mas inocentemente é. Somos criados de certa forma, para obedecer aos pais,
obedecemos. Somos criados e consequentemente vamos sofrendo a dor da aceitação
do mundo. Temos que sofrer, para aprender que do sofrimento se pode ter uma
vida bela. É de ficar confusa, de mudar personalidade, sentimentos, mas nunca
deixar nossa essência. O que queremos ser, o de amar e ser amado. É difícil de
entender o que eles querem, mas ao mesmo tempo é muito fácil. Grandes filósofos
como eles só queria deixar a vivência, e uma expressão de um futuro cheio de
indiferença. O preconceito da vida, a liberdade de viver o que realmente é...
De SER. Viver sem ter medo, e acreditar na vida com desafios para superar a
dor. Os desafios humanos, está na dor. Tanto Nietzsche (Sífilis) como Kafka (
Tuberculose ) sofreram cada etapa da dor, passando para os leitores os mais
verídicos sentimentos de sair bem de certa situação. A loucura está em fazer o
que realmente tem vontade, sem medo de arriscar, viver certas aventuras, e ser
feliz momentaneamente. A felicidade esta nas pequenas atitudes. Onde Alícia
Miller, relata vivências parecidas com os dois, e chega a evolução humana de
relatos de traumas de infância, vividos com os pais... E nessa loucura relato,
a loucura de viver como uma criança. Dando sentindo a vida fazendo o sorriso a
única expressão de viver. E nos dias difíceis volto a lei do desapego, sem
reclamar e levando tudo pelo lado positivo. É difícil viver assim, mas é assim
que controlo meus sentimentos e minhas personalidades. Sou humana, eu erro, eu
perdoou, me desculpa. Essa sou eu, difícil entender, mas nada que uma conversa
consiga sentir o meu eu, minha verdade. Relato de uma vida conturbada, cheia de
manias e revolta.. E nessa reviravolta conhecer dois caras fodas que fez o meu
viver expandir o meu sorriso, e exalar alegria pelo caminho...
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
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