quinta-feira, 11 de agosto de 2011

_Desabafo de um suicida

O Deus que você acredita é o mesmo que o meu.
Seja aqui, ou aí, ou acolá...
Tenha fé, Ele não abandona seus filhos.
Sou suicida do tempo, matei a minha liberdade.
Tinha tudo e não dei valor,
Tinha uma família que me amou, e eu ignorei...
Tinha amigos que nunca me deixava triste, e eu afastei...
Tive irmãos que não era irmãos e que me amaram, e nunca considerei...
Tive um amor, esse eu crucifiquei...
Fui cruel comigo mesmo, julguei-me inferior, fui fraco...
E tirei o que eu tinha de mais valor, minha vida.
Suicidei-me vinte e poucos anos, novo de mais.
Sabia que não queria isso para mim, mas fraquejei e joguei minha liberdade fora quando apertei o gatilho de uma arma que nem era minha, que nem sabia manusear... Mas apertei, não era eu, não queria isso, mas quando me vi, já estava em outro mundo olhando para o meu corpo estirado no chão...
No momento só pensei em Deus meu pai todo poderoso, pedi para ter piedade de mim, porque fui fraco, e deixei a loucura tomar conta de mim...
E hoje tive a oportunidade de falar em Deus novamente, porque morri pensando Nele, chamei por Ele, e hoje falo Nele como meu guia.
Porque naquele momento que eu apertei o gatilho os meus planos já estavam traçados, querendo ou não eu era um suicida, e suicida tem outro tratamento. Mas eu não, fui especial naquele dia, tive a chance de pedir perdão ao Deus pai todo poderoso, e naquele mesmo momento eu vi a luz brilhar. E hoje lhes falo: eu enxerguei a luz no fim do túnel.
E quero que saibam que Deus existe para aqueles que acreditam de verdade, pois onde estiveres, Ele ajudará. Leva o nome Dele onde quer que vá... Assim como eu, apesar ter sido fraco, eu acreditava Nele o tempo todo, inconscientemente...

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