Queria-te, quero-te e sempre vou querer...
Só de pensar em você meu corpo grita de prazer,
Prazer em conhecer o desconhecido que sentia prazer.
Um olhar, um gesto, e o silêncio de anos sufocado em olhar descontrolado.
E o pensar que tudo tinha acabado agora acabou de recomeçar o que não queria manifestar.
Só de imaginar o meu no seu e o seu no meu, chego a suspirar!
Suspirei para agüentar, para não entregar a esse amor louco e inevitável de evitar quando se deve entregar.
Deixei, entreguei-me de corpo e alma e coração...
Só então deixei a língua do corpo falar mais alto, e assim logo mais o grito do gozo do seu suor no meu, e essa mistura de calor e frio (calar . frios ) sentimento calado e frio, agora derreteu nas minhas mãos, o que devo fazer?
Balanço geral do coração: tenho medo do desconhecido que já habita em mim.
Medo do silêncio que grita no meu SER. O medo nos faz fazer coisas e estas coisas fazem nos sentir medo. Medo do que existe dentro de nós, esse mesmo medo que existe no silêncio do nosso pensar... Esse silêncio que nos incomoda e não nos deixa raciocinar!
O grito que está entalado em minha garganta é o medo de revelar o prazer em querer e não poder.
Tenho que perder o medo de fazer o que tento querer entender. Mas entender pra quer?
Fico confusa, e perco-me em meu silêncio profundo. Tenho medo da verdade, tenho medo dos meus sentimentos. Tenho medo de viver, vivo porque sei que existem pessoas como você.
Mas eu não preciso saber.