quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

_ Nem sei

Parada na frente do computador, não sei em que mundo estou.
Só sei que existo!
Não sei quem é essa pessoa que diz ser extremamente critica, pois no fundo tenho medo de minhas próprias criticas.
Já parei diversas vezes para pensar, e depois parei diversas vezes para mudar.
Deparei-me com o mundo aos meus olhos críticos, sem ao menos entender o que se passava no meu vasto mundo.
Tentando entender o ‘por que’ dos ‘porquês’, mas antes de entender o ‘porque’ tenho que achar o além do ‘porque’.
Se eu existo, tenho meu espaço e se tenho meu espaço, tenho um lugar, um tempo, uma forma de expressar.
Portanto acredito na ‘Liberdade responsável’ & ‘Liberdade de escolha’.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Revelação...

Queria-te, quero-te e sempre vou querer...
Só de pensar em você meu corpo grita de prazer,
Prazer em conhecer o desconhecido que sentia prazer.
Um olhar, um gesto, e o silêncio de anos sufocado em olhar descontrolado.
E o pensar que tudo tinha acabado agora acabou de recomeçar o que não queria manifestar.
Só de imaginar o meu no seu e o seu no meu, chego a suspirar!
Suspirei para agüentar, para não entregar a esse amor louco e inevitável de evitar quando se deve entregar.
Deixei, entreguei-me de corpo e alma e coração...
Só então deixei a língua do corpo falar mais alto, e assim logo mais o grito do gozo do seu suor no meu, e essa mistura de calor e frio (calar . frios ) sentimento calado e frio, agora derreteu nas minhas mãos, o que devo fazer?
Balanço geral do coração: tenho medo do desconhecido que já habita em mim.
Medo do silêncio que grita no meu SER. O medo nos faz fazer coisas e estas coisas fazem nos sentir medo. Medo do que existe dentro de nós, esse mesmo medo que existe no silêncio do nosso pensar... Esse silêncio que nos incomoda e não nos deixa raciocinar!
O grito que está entalado em minha garganta é o medo de revelar o prazer em querer e não poder.
Tenho que perder o medo de fazer o que tento querer entender. Mas entender pra quer?  
Fico confusa, e perco-me em meu silêncio profundo. Tenho medo da verdade, tenho medo dos meus sentimentos. Tenho medo de viver, vivo porque sei que existem pessoas como você.
Mas eu não preciso saber.  



domingo, 12 de dezembro de 2010

_ Sonho meu!

Engraçado lembrar como era nossa vida quando a gente era criança.
Faz tempo que estou com essa pergunta: será como que era quando eu era criança? E vendo as atitudes de pais e mães por onde andei encontrei a resposta.
Percebi que o amor materno é tudo, inexplicável, incomparável e pra sempre.
Queria eu ter o colo deles nesse momento, mas a distância impede por algum tempo.
Queria ser a criança que habita em mim, que um dia chorou e gritou ‘liberdade’... Inocente, ingênua e feliz. Hoje estou aqui fazendo o que sempre quis.
Quis entender, mas quis esquecer que um dia sonhei com você!
O sonho é meu e não é seu, tente entender.

(Homo. fobia = medo.)







Equação da Homofobia... Como começar a falar de algo extremamente crítico?
Algo que a sociedade olha com olhos preconceituosos ainda. Como assumir o que realmente somos? Como sair do armário em pleno século XXI? Sendo que a violência contra os Homossexuais está nas ruas e ninguém faz nada!
Por isso o MEDO habita no ser humano. Fazendo passar por um estado psicologicamente emocional e duvidoso.
São perguntas que não querem calar e aqui podem encontrar as respostas... As que um dia eu procurei!


Primeiramente falo como lidar com as próprias diferenças: a negação, a defesa, minimização, aceitação, adaptação, integração...

A negação por não querer aceitar o que somos e chegar a um estado completamente critico que vivenciamos. Por não aceitar e brigar com a gente mesmo querendo mostrar ser o que não é. Pra felicidade de uns e nossa própria infelicidade.



A defesa é mostrar nosso lado pessoal e cultural que existe. Impedindo as criticas com a nossa própria armadura.


A minimização nessa fase é acreditar nas próprias diferenças e que elas podem ajudar a minimizar entre os grupos sociais e culturais. Evitando sermos ignorados e lidando com a verdadeira aceitação da diferença.

A aceitação é o gosto de reconhecer e mostrar o que somos de verdade. Relativamente tolerantes as diferenças pessoais, culturais e sociais. Sentindo confortável em saber que não há nenhuma resposta certa e saber que podem existir melhores respostas para qualquer contexto.

A adaptação é capaz de reconhecer o nosso quadro de referencia e podemos sentir empatia. Somos capazes de fazer escolhas diferentes baseando nas nossas perspectivas. Onde cada um pode mudar e ter sua própria visão a respeito.

A integração onde às vezes pensamos que não pertencemos a nenhum lugar. Sentimento comum nessa fase, conscientizando que as diferenças existem e somos capazes de identificar com grupos e sentir perturbados. Outros adaptam rapidamente a essa fase estabelecendo seus próprios sistemas de valores pessoais servindo de pontes para outros grupos...

Somos escandalizados por ser o que somos, de gostar de pessoas do mesmo sexo. De ter opiniões bastante elevadas, acho que isso incomoda a sociedade.

Porque incomodar-se tanto com o LIVRE-ARBITRIO de cada um? Eis a questão... 
Deus não fala em punir pessoas assim, afinal  isso não é doença. São sentimentos iguais aos de um Homem e uma Mulher. Sentimentos puros, que a sociedade descrimina por si, sem saber que o pecado maior está em persistir.

Enfim fico por aqui, pois esse assunto é muito extenso. E não caberia aqui em uma noite. Isso é discursivo... 

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Caixa...

Queria não escrever o que estou sentindo agora, alias escrever não faz sentido agora. Escrevendo você não vai entender, muito menos lê. 
A linguagem que eu pretendia escrever você já quis entender. 
Aquela do olhar, dos gestos, dos sinais... 
Da primeira vez que foi tão voraz. 
Acreditar na realidade inventada na alegria disfarçada entre a camada que nos intercala. Dentro de uma caixa guardada, apreciada, ilustrada. 
Mato e morro por essa caixa, onde o livre não é tão bom quanto está presa em uma eternidade sem fim, mas um começo da eterna liberdade de está presa no fim.
Finalizando dentro de mim, queria não poder enxergar o que insisto em vê, vendo os limites sem poder proteger.
A caixa foi quebrada e eu nada pude fazer. 
Guardada não seria o melhor pra eu entender e sim mais uma lembrança entrelaçada em minha vida para abastecer, 
lembranças que não há por que remexer... 

Sinal...


Verde   Amarelo    Vermelho



Silêncio: _me beija, _eu te beijo!

Os seus nos meus...

Enquanto a madrugada vai chegando, 
vou disfarçando-me.
Com os olhos quase fechando, 
mas preciso te dizer que cada dia meus cílios lembra dos seus nos meus. 
E que os de baixo estão apaixonados pelos de cima cada dia que passa esperando o encontro aos seus. 

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

O quê?

Andei pelas ruas da cidade tentando me entender, parei entre uma rua e outra e busquei o quê do por que...
Escutei conversas paralelas, nem sei por que. 
Tentei entender, parecia fácil. 
Mas era uma vida envolvida em outras vidas, fiquei confusa, querendo me meter. 
Mas não havia por que. 
Não era a minha, era a sua, era a dela, era a dele... 
Mas eu queria entender os porque dos por que mesmo sabendo que não era para entender, 
Mas que era pra viver.
Viver tentando entender o que é viver...  
Mesmo sem ter VOCÊ!

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

'Desabafo'



Desculpe, sei que não é a pessoa certa para eu estar desabafando, mas acredito que seja minha amiga!
Entre no meu silêncio e verá a profundeza da tristeza, um rio de lágrimas. Mostro ser forte, mas as vezes não tenho chão... Não sei onde pisar, não sei as respostas certas, não sei ao menos as perguntas.
Agora mesmo estou aqui sentada defronte o PC no meu silêncio... Até entendo o seu quando não querer falar, por isso que nem te chamo as vezes, pq sei que as vezes preferimos ficar só.  E eu agora nem sei se existo ou deveria existir... Tantas coisas, tantas cobranças que eu tenho de mim, que fico louca. 

Espero que vc estude muito, e consiga seu trabalho logo, pra não depender de ninguém. E viva sua vida do jeito que achar melhor. Alias não seja o que sou, pois a pressão é grande e a pancada é forte, e vai ter noites que vc vai deitar no silêncio do seu grito, assim como acontece comigo... Pq por mais que eu consiga isso tudo não sei se vou conseguir me ver livre da dependência deles... 'do meu pensar...'
Bom esse foi meu desabafo, mas não estou cobrando respostas, pode ficar no seu silêncio. Te entendo... Não quero incomodar!